quinta-feira, 5 de maio de 2011

Torturas, Chuva e Laço

A chuva lá fora
sou eu, todo danado
querendo te molhar o corpo
de amor e prazer
Fazer você tremer
Cheirar teu cangote
Escorrer no teu decote
Espalhar na tua boca
Te deixando rouca
pois louca já está


E esse banho que quero te dar
Hum, não tenho como controlar
minhas mãos tão indecentes agora
são insanas, paixão que te devora
Perco meus sentidos em tua cintura
Te atraio, malvado, pra minha loucura


Uma tortura te faço
você implora, eu nego
Te provo em um amasso
e me perco, fico cego
Tudo uma grande perdição
condenando eu e você
à um contato feroz
impossível a fuga pra nós


Derreta-se comigo
Você sem roupas, sem abrigo
O rubor e o calor
te deixam ainda mais nua
do que uma noite sem Lua


Segunda tortura e um laço
cubro teus olhos com ele
e tu ficas na expectativa
de um forte abraço
por onde? Frente, trás?
Tanto faz!
A tortura é que te excita
e em desejo ardente você grita:
Me possua
Sou sua!

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