Aos gritos
Lágrimas de sangue
Furos no peito
Aqui você encontra vazamentos cerebrais de uma criatura insana. São criações próprias inspiradas pela inconstância da insanidade que me acomete! Bom proveito!
terça-feira, 28 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Peço Pausa
Eu peço tempo ao tempo
À terra que gira sem parar
Preciso ficar ao meu contento
Necessito simplesmente de ar
Quero uma pausa do cansaço
Para parar de ser de aço
Vou amolecer leve e docemente
Relaxando meu corpo e mente
Ao final dessa parada
Serei feliz e enfim amada
Por mim mesma e pelo mundo
Farei a vida ao meu lado caminhar
Com paz presente a cada segundo
À terra que gira sem parar
Preciso ficar ao meu contento
Necessito simplesmente de ar
Quero uma pausa do cansaço
Para parar de ser de aço
Vou amolecer leve e docemente
Relaxando meu corpo e mente
Ao final dessa parada
Serei feliz e enfim amada
Por mim mesma e pelo mundo
Farei a vida ao meu lado caminhar
Com paz presente a cada segundo
domingo, 19 de julho de 2015
Desgaste
O desgaste da vida
Não desfaz a ferida
Fica sempre aberta
E vai doer na certa
É tanta dor e corrosão
Que faz temor no coração
E isso perdura até o momento
Em que se deixa o amor ao vento
O teu sofrimento não é meu
Mas dói igual
Dói forte como o golpe que me deu
Sem querer fazer mal
O pó que caí acumula no chão
Junta-se com o meu e firma a união
Esse pó de sofrimento
É nossa evolução...
Não desfaz a ferida
Fica sempre aberta
E vai doer na certa
É tanta dor e corrosão
Que faz temor no coração
E isso perdura até o momento
Em que se deixa o amor ao vento
O teu sofrimento não é meu
Mas dói igual
Dói forte como o golpe que me deu
Sem querer fazer mal
O pó que caí acumula no chão
Junta-se com o meu e firma a união
Esse pó de sofrimento
É nossa evolução...
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Tiro no peito
E o tiro foi dado
O gatilho escorregou
A bala lentamente atravessando
O que no peito restou
Os olhos não se aguentam
E preferem ficar molhados
As dores aumentam
Pelos últimos olhares apaixonados
Na despedida se tocam os lábios
Suaves e doces como um amanhecer
Tornam-se os dois sábios
Pelo que puderam juntos crescer
E o sangue escorre
Vermelho como a paixão e o amor
Deixando no corpo vazio só dor
E um coração que morre
O gatilho escorregou
A bala lentamente atravessando
O que no peito restou
Os olhos não se aguentam
E preferem ficar molhados
As dores aumentam
Pelos últimos olhares apaixonados
Na despedida se tocam os lábios
Suaves e doces como um amanhecer
Tornam-se os dois sábios
Pelo que puderam juntos crescer
E o sangue escorre
Vermelho como a paixão e o amor
Deixando no corpo vazio só dor
E um coração que morre
terça-feira, 14 de julho de 2015
Último Suspiro
De repente um verso se forma em meu peito
Vigoroso e saboroso com palavras estranhas
Sai rompendo, destruindo minhas entranhas
Pra eu me lembrar de tudo que já foi feito
Tiro um, dois, três...
Depois vinte de uma vez
Estou acabado
Por favor, fique ao meu lado!
Construo um poema pra você
E nele meu sangue escorre
O cheiro de ferro é forte
E tudo o que lê:
Último suspiro rumo à morte
Vigoroso e saboroso com palavras estranhas
Sai rompendo, destruindo minhas entranhas
Pra eu me lembrar de tudo que já foi feito
Tiro um, dois, três...
Depois vinte de uma vez
Estou acabado
Por favor, fique ao meu lado!
Construo um poema pra você
E nele meu sangue escorre
O cheiro de ferro é forte
E tudo o que lê:
Último suspiro rumo à morte
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Da noite pro dia
O que acontece quando sonho?
Quando tenho o sorriso eterno?
Quando as mãos macias eu ganho?
Quando o sentimento é terno?
Da noite pro dia a mente muda
No peito planta uma nova muda
E uma flor que parece perfeita
Cresce entre uma costela e outra
Numa passagem difícil, estreita
Um dia as pétalas voam embora
Até a raiz morrer há hora
Mas no corpo fica o perfume
Do que pra mim era costume
Pois assim vivo meus dias
Como quem aguarda uma morte
Aproveito as intensas alegrias
Pra não desperdiçar a sorte
Quando tenho o sorriso eterno?
Quando as mãos macias eu ganho?
Quando o sentimento é terno?
Da noite pro dia a mente muda
No peito planta uma nova muda
E uma flor que parece perfeita
Cresce entre uma costela e outra
Numa passagem difícil, estreita
Um dia as pétalas voam embora
Até a raiz morrer há hora
Mas no corpo fica o perfume
Do que pra mim era costume
Pois assim vivo meus dias
Como quem aguarda uma morte
Aproveito as intensas alegrias
Pra não desperdiçar a sorte
sábado, 11 de julho de 2015
Por Dentro do Avesso Invertido
Por que se dá ao luxo de sofrer
Se essa dor vem de teu interior?
Por que se deixa cair por isso?
Sofrimento, lágrimas e pura dor...
No fundo sabemos a resposta
Da vida que faz conosco uma aposta
É ali, na própria cabeça e no peito
Onde alcançamos a paz e o respeito
Se tu bates eu sinto muito forte
Mas será que o que sinto é você
Ou eu que me escondo num pote
Achando que tudo ali dentro é certo?
Meu sorriso é sua culpa?
Minha tristeza também?
É difícil ver até com uma lupa
Que atos assim não fazem bem
E assim se vai a vida
Desperdiçada por atos alheios
Quebrada por nossos anseios
De querermos tudo nesse mundo
da nossa forma preferida
Se essa dor vem de teu interior?
Por que se deixa cair por isso?
Sofrimento, lágrimas e pura dor...
No fundo sabemos a resposta
Da vida que faz conosco uma aposta
É ali, na própria cabeça e no peito
Onde alcançamos a paz e o respeito
Se tu bates eu sinto muito forte
Mas será que o que sinto é você
Ou eu que me escondo num pote
Achando que tudo ali dentro é certo?
Meu sorriso é sua culpa?
Minha tristeza também?
É difícil ver até com uma lupa
Que atos assim não fazem bem
E assim se vai a vida
Desperdiçada por atos alheios
Quebrada por nossos anseios
De querermos tudo nesse mundo
da nossa forma preferida
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Eu te odeio tanto...
Eu te odeio todos os dias
por seu sorriso incandescente
Simétrico e explandescente
Fazendo-me escravo obediente
Eu te odeio por seu tom de voz
Que varia com delicadeza
Ao correr por meus ouvidos
Afinada ao som da certeza
Eu odeio seus olhos
Tão sagazes e puxadinhos
Tão profundos e delicadinhos
Que me atacam com sensualidade
Que me abraçam com serenidade
Também odeio sua mente
Que brinca com a minha
Que nos faz cócegas nos cérebros
Deformando nossas faces
Em formato de alegria
E odeio sua forma
Que me atrai cego
E apenas pelo tato
Já quero teu contato
Por último odeio seu coração
Impenetrável fanfarrão
Não me deixa ficar nem partir
Ele me prende na porta de entrada
Deixando-me a passar vontade
Observando essa minha amada
Que me mantém pela metade
Odeio te odiar tanto
Pois você sabe que meu canto
É pra te atrair pro meu ninho
Um encantado passarinho
Suplicando seu amor e carinho.
Se me fizeres parar
Com essa mania de odiar
Então para sempre serei
Seu coração alado
seu homem, seu rei
No infinito ao seu lado
por seu sorriso incandescente
Simétrico e explandescente
Fazendo-me escravo obediente
Eu te odeio por seu tom de voz
Que varia com delicadeza
Ao correr por meus ouvidos
Afinada ao som da certeza
Eu odeio seus olhos
Tão sagazes e puxadinhos
Tão profundos e delicadinhos
Que me atacam com sensualidade
Que me abraçam com serenidade
Também odeio sua mente
Que brinca com a minha
Que nos faz cócegas nos cérebros
Deformando nossas faces
Em formato de alegria
E odeio sua forma
Que me atrai cego
E apenas pelo tato
Já quero teu contato
Por último odeio seu coração
Impenetrável fanfarrão
Não me deixa ficar nem partir
Ele me prende na porta de entrada
Deixando-me a passar vontade
Observando essa minha amada
Que me mantém pela metade
Odeio te odiar tanto
Pois você sabe que meu canto
É pra te atrair pro meu ninho
Um encantado passarinho
Suplicando seu amor e carinho.
Se me fizeres parar
Com essa mania de odiar
Então para sempre serei
Seu coração alado
seu homem, seu rei
No infinito ao seu lado
terça-feira, 7 de julho de 2015
Esquecimento
Ao criar-se um momento branco
Sem nada, sem alegria nem pranto
Pode-se fazer o que quiser, no entanto
Para preencher o breve esquecimento
Pode ser feliz
Pode ser triste
Pode até quebrar seu nariz
Ou deixar algo em riste
Faz do branco um tempo de motivo
Reaproveitamento retroativo
Que desfaz tortilhas irritadas
Para poderem ser amadas
Pois convenhamos
Não há jeito de aguentarmos
Tanta pimenta dessas danadas!
;)
Sem nada, sem alegria nem pranto
Pode-se fazer o que quiser, no entanto
Para preencher o breve esquecimento
Pode ser feliz
Pode ser triste
Pode até quebrar seu nariz
Ou deixar algo em riste
Faz do branco um tempo de motivo
Reaproveitamento retroativo
Que desfaz tortilhas irritadas
Para poderem ser amadas
Pois convenhamos
Não há jeito de aguentarmos
Tanta pimenta dessas danadas!
;)
sábado, 4 de julho de 2015
Em Obras
Gentil carregador de sonho
Labor infindo e difícil
Trouxe-me vida fácil
Livre dela eu me disponho
E hoje venho lhe dizer
Estamos aqui em obras
Fechados para o prazer
Vivendo de sobras
Traga-me só mais um
Que me levante por completo
Pois não quero mais nenhum
Sonho mal acabado e sem teto
Labor infindo e difícil
Trouxe-me vida fácil
Livre dela eu me disponho
E hoje venho lhe dizer
Estamos aqui em obras
Fechados para o prazer
Vivendo de sobras
Traga-me só mais um
Que me levante por completo
Pois não quero mais nenhum
Sonho mal acabado e sem teto
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