Por mais que a nota que eu toque
Vá, volte e ecoe com vão enfoque
Da luz não se faz calor
Pois longa é a estrada do amor
As tentativas de ter esse brilho
São como cegas mariposas
Como um trem saem do trilho
À procura da paixão de esposa
No fim a conclusão é evidente
Por mais que se esforce e tente
O brilho distante sempre será
É assim que a vida se dá
Aqui você encontra vazamentos cerebrais de uma criatura insana. São criações próprias inspiradas pela inconstância da insanidade que me acomete! Bom proveito!
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
O Conto da Vampira
Criatura sanguinária e vil
Toma minha essência
Na última gota vou à falência
E sou arrastado pro seu covil
Lá você me ressuscita
Seu sangue na minha boca
Uma doce e envenenada gota
E meu peito de novo palpita
Sou apaixonado e cego escravo
Sigo suas ordens, sou seu pupilo
Uma estaca em quem se opõe eu cravo
Mas não tema, depois fico tranqüilo
Peço mais doses daquele veneno
Que me torna gigante e pequeno
É viciante, é necessidade, é minha vida
Sou seu servo, minha vermelha margarida
Toma minha essência
Na última gota vou à falência
E sou arrastado pro seu covil
Lá você me ressuscita
Seu sangue na minha boca
Uma doce e envenenada gota
E meu peito de novo palpita
Sou apaixonado e cego escravo
Sigo suas ordens, sou seu pupilo
Uma estaca em quem se opõe eu cravo
Mas não tema, depois fico tranqüilo
Peço mais doses daquele veneno
Que me torna gigante e pequeno
É viciante, é necessidade, é minha vida
Sou seu servo, minha vermelha margarida
Se sim, se não
Se eu faço você desfaz
Se quero abraço
Você vai pra trás
Se quer distância
Em mim dói
Causa ânsia
Se toca-me suave
Viro um floco de neve
Que escorre em suas mãos
Mas se não me quer
Torno-me seco
Uma folha para quem quiser...
Se quero abraço
Você vai pra trás
Se quer distância
Em mim dói
Causa ânsia
Se toca-me suave
Viro um floco de neve
Que escorre em suas mãos
Mas se não me quer
Torno-me seco
Uma folha para quem quiser...
Don't be gone...
Lay your face on my chest
Pretty embrace at last
Come to me my beloved
As my heart will be fed
Say the word I expect
Show your feelings some respect
You can't let go
You don't want to show
We're broken and we know
Cause we've been too long
Under a thick layer of snow
Singing an unpleasant song
Kiss me warm and deeply
And our souls will simply
Become just one
Please, don't be gone...
Please, don't be gone.....
Pretty embrace at last
Come to me my beloved
As my heart will be fed
Say the word I expect
Show your feelings some respect
You can't let go
You don't want to show
We're broken and we know
Cause we've been too long
Under a thick layer of snow
Singing an unpleasant song
Kiss me warm and deeply
And our souls will simply
Become just one
Please, don't be gone...
Please, don't be gone.....
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Zóiuda
Olhos bem grandões você tem
Brilham como a luz do além
Passam a paz e satisfação
De ainda te ter no coração
Correm os dias
e tudo que muda
É pra nos trazer de volta
Minha querida zóiuda
A pele de neve é leve
A face bela e dourada
Que por mim é amada
Revela um sorriso breve
A cada mil quedas
um degrau acima vai
A cada mil letras lidas
Eu retorno à sua vida
Que nunca mais cai
Brilham como a luz do além
Passam a paz e satisfação
De ainda te ter no coração
Correm os dias
e tudo que muda
É pra nos trazer de volta
Minha querida zóiuda
A pele de neve é leve
A face bela e dourada
Que por mim é amada
Revela um sorriso breve
A cada mil quedas
um degrau acima vai
A cada mil letras lidas
Eu retorno à sua vida
Que nunca mais cai
O ar desequilibrado
Oh vento, meu caro vento
Não sabe parar o próprio movimento
Para balançar meus galhos novamente
Terá quer ser mais forte em sua mente
Não adianta rugir como um furacão
Tampouco uivar como um vendaval
Apenas pare de repetir sua ação
Que à você e à todos faz mal
Vá se acalmando e vire brisa
Que na mais bela folha desliza
Quem sabe assim a árvore se entorta
E como um cavalheiro lhe abre a porta
O abraço que se faz no final
É um prêmio por se livrar do mal
Que assola sua liberdade
De encontrar sua outra metade
Não sabe parar o próprio movimento
Para balançar meus galhos novamente
Terá quer ser mais forte em sua mente
Não adianta rugir como um furacão
Tampouco uivar como um vendaval
Apenas pare de repetir sua ação
Que à você e à todos faz mal
Vá se acalmando e vire brisa
Que na mais bela folha desliza
Quem sabe assim a árvore se entorta
E como um cavalheiro lhe abre a porta
O abraço que se faz no final
É um prêmio por se livrar do mal
Que assola sua liberdade
De encontrar sua outra metade
terça-feira, 23 de junho de 2015
Ronronantes prrr prrr
Um pulo de gato
No meio do mato
Um susto sombrio
Na cauda o arrepio
Andando de lado
O gato assustado
Depois que amansa
É pura lambança
Ronron pra lá
Ronron pra cá
Esfrega o bigode
Depois se sacode
Mia, mia, miau
Quanto carinho animal
Bichanos peludos,
Alegria infinita
que nos faz mudos.
Pra Khalee e pro Gary! :3
No meio do mato
Um susto sombrio
Na cauda o arrepio
Andando de lado
O gato assustado
Depois que amansa
É pura lambança
Ronron pra lá
Ronron pra cá
Esfrega o bigode
Depois se sacode
Mia, mia, miau
Quanto carinho animal
Bichanos peludos,
Alegria infinita
que nos faz mudos.
Pra Khalee e pro Gary! :3
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Lembrança Necessária
Acabei de acordar de um sonho
Levando minha mente travessa
Entre loucuras e uma promessa
Já tive momentos alegres
Aconchegando partes sofridas
Nada as separa, são novas vidas
Depois de bolos sorrisos e jantares
Recebemos bênçãos dos sete mares
Até que o tempo nos lembre de amar
Levando minha mente travessa
Entre loucuras e uma promessa
Já tive momentos alegres
Aconchegando partes sofridas
Nada as separa, são novas vidas
Depois de bolos sorrisos e jantares
Recebemos bênçãos dos sete mares
Até que o tempo nos lembre de amar
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Zapoteca
A donzela alegre sorri com seu dente
Donzela sapeca, serelepe, sorridente
Faz gentilezas, faz sopas e cafuné
E isso é tudo que um homem quer
Dona de fogo, de movimento imparável
Dona da alma mais sutil e amável
Nos olhos se vê amor infinito e paixão
Mas os esconde e vai levá-los até o caixão
"Obrigada" é sua palavra soletrada
Felicidade seu cardápio de entrada
No peito o aperto de agonia intensa
De viver todo dia uma luta imensa
Dos seus olhos ela conta as gotas
E vê se cabem em um contagotas
Para fazer sua poção infalível
Que trará um amor incrível
Donzela sapeca, serelepe, sorridente
Faz gentilezas, faz sopas e cafuné
E isso é tudo que um homem quer
Dona de fogo, de movimento imparável
Dona da alma mais sutil e amável
Nos olhos se vê amor infinito e paixão
Mas os esconde e vai levá-los até o caixão
"Obrigada" é sua palavra soletrada
Felicidade seu cardápio de entrada
No peito o aperto de agonia intensa
De viver todo dia uma luta imensa
Dos seus olhos ela conta as gotas
E vê se cabem em um contagotas
Para fazer sua poção infalível
Que trará um amor incrível
terça-feira, 16 de junho de 2015
Vontade Inquebrável
- Hoje retorno pra mim o que é meu por direito, anuncio o início da caça livre do que aqui dentro ressoa.
Não irei mais sucumbir, não irei desmoronar. Nunca mais vou cair.
Em minha mão direita a minha espada, na esquerda meu escudo, no corpo a armadura. Estou pronto e protegido. Que venham demônios, que venham anjos, peçonhas de víboras e dragões baforentos.
Hoje declaro que sou imune ao veneno do ar pútrido do pântano. Encho meus pulmões com ele com alegria.
Durante sua declaração, Robert Pulsoforte não sentia mais medo, não sentia ódio, não sentia tristeza, nem alegria, nem preocupação. O Grandioso Pulsoforte se tornara quem sempre quis ser: O grande pulsador que vencerá o mundo!
Não irei mais sucumbir, não irei desmoronar. Nunca mais vou cair.
Em minha mão direita a minha espada, na esquerda meu escudo, no corpo a armadura. Estou pronto e protegido. Que venham demônios, que venham anjos, peçonhas de víboras e dragões baforentos.
Hoje declaro que sou imune ao veneno do ar pútrido do pântano. Encho meus pulmões com ele com alegria.
Durante sua declaração, Robert Pulsoforte não sentia mais medo, não sentia ódio, não sentia tristeza, nem alegria, nem preocupação. O Grandioso Pulsoforte se tornara quem sempre quis ser: O grande pulsador que vencerá o mundo!
Ampulheta
O que se faz quando há tempo definido?
Quando sabemos que a loucura acabará
Que a formosura dará lugar ao alarido
Ensurdecedor e paralisante que nos definhará.
A areia já está correndo pelo vidro tortuoso
está solta, livre, desimpedida e corrediça
vai acabar matando o encontro amoroso
Do ar e da árvore. Pura injustiça!
Ampulheta maldita se pudesse te quebrar
Tempo infinito eu poderia ter
para o mais belo enlace eu encontrar
no profundo abismo do meu ser
Quando sabemos que a loucura acabará
Que a formosura dará lugar ao alarido
Ensurdecedor e paralisante que nos definhará.
A areia já está correndo pelo vidro tortuoso
está solta, livre, desimpedida e corrediça
vai acabar matando o encontro amoroso
Do ar e da árvore. Pura injustiça!
Ampulheta maldita se pudesse te quebrar
Tempo infinito eu poderia ter
para o mais belo enlace eu encontrar
no profundo abismo do meu ser
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Âncora
Saia do mar marujo de água doce
Esse seu barco de bandeira rasgada
Chega de água e de profundezas
Chega de sair em busca de sua amada
Pare seu barco no cais apodrecido
jogue sua âncora o travando
Suas velas deixe escancaradas
parando o vento no seu convés
O navio balançando e o ar enfurece
Corra, corra, faça sua prece
Tudo vai desmoronar, puro terror
só lhe restará no corpo o tremor
Respire o ar e livre-se da água
encha os pulmões e sinta
sua primeira vez vivendo sem regra
e sente só medo, não minta
Arde o corpo, fica torto
sangram os olhos e o peito
na ira do ar que te preenche
na falta da água que te nutre
Arrasta-se
Esfola-se
Grita sem ar
Sucumbe à sede
A terra também estremece
E no fim
Morre na própria rede!
Esse seu barco de bandeira rasgada
Chega de água e de profundezas
Chega de sair em busca de sua amada
Pare seu barco no cais apodrecido
jogue sua âncora o travando
Suas velas deixe escancaradas
parando o vento no seu convés
O navio balançando e o ar enfurece
Corra, corra, faça sua prece
Tudo vai desmoronar, puro terror
só lhe restará no corpo o tremor
Respire o ar e livre-se da água
encha os pulmões e sinta
sua primeira vez vivendo sem regra
e sente só medo, não minta
Arde o corpo, fica torto
sangram os olhos e o peito
na ira do ar que te preenche
na falta da água que te nutre
Arrasta-se
Esfola-se
Grita sem ar
Sucumbe à sede
A terra também estremece
E no fim
Morre na própria rede!
Velório
Aqui se vai Robert Pulsoforte
Pulsador de dias e noites
Em seu trabalho contra a morte
Desviou de muitos golpes de foices
Era um grande lutador
Já foi soterrado e dilacerado
Mas sempre suportou a dor
Da constante: ser machucado
Dou minha última despedida
Àquele que sustentou minha vida
Adeus meu amigo de todos os dias
De grandes tristezas e infinitas alegrias
domingo, 14 de junho de 2015
"Apertadura"
Aperto no peito
É algo suspeito
É má digestão
Do meu coração?
Aperto apertado
Assalto armado
É de se roubar
Ou de libertar?
Aperto ligeiro
De fim incerto
Sou eu o goleiro
A te deixar perto?
Aperto no peito
Certeiro do coração
É bonito, perfeito
Como quando segurei
Sua macia e firme mão
É algo suspeito
É má digestão
Do meu coração?
Aperto apertado
Assalto armado
É de se roubar
Ou de libertar?
Aperto ligeiro
De fim incerto
Sou eu o goleiro
A te deixar perto?
Aperto no peito
Certeiro do coração
É bonito, perfeito
Como quando segurei
Sua macia e firme mão
sábado, 13 de junho de 2015
Intensidade
Da verdadeira árvore somos folhas
Livres de pesares e soltas no ar
Flutuam como ajeitadas bolhas
E ondulam como ondas do mar
E o ar traz a bela renovação
É límpido e leva o ruim embora
Se é suave as folhas dançam
Se irritado deixa apenas a tora
O vendaval finalmente inicia
Afastando nuvens ofuscantes
Fazendo a noite virar dia
Na árvore seus galhos dançantes
De intensa e calorosa alegria
Ar e árvore, dois belos amantes
Livres de pesares e soltas no ar
Flutuam como ajeitadas bolhas
E ondulam como ondas do mar
E o ar traz a bela renovação
É límpido e leva o ruim embora
Se é suave as folhas dançam
Se irritado deixa apenas a tora
O vendaval finalmente inicia
Afastando nuvens ofuscantes
Fazendo a noite virar dia
Na árvore seus galhos dançantes
De intensa e calorosa alegria
Ar e árvore, dois belos amantes
sexta-feira, 12 de junho de 2015
De volta de novo e outra vez
Olhe o tempo passando
Vai rápido e leva o mundo
Não há esforço, nem nada
É de forma ilimitada
Abra os olhos, encontre-se
Onde o seu corpo toca outro
E assim levemente renasce
Abra o peito, faça um destino
No qual a vida é leve, solta
Aja como um jovem menino
Sinta a essência da vida
Criando em você sua alma
Sinta tudo leve como a margarida
Que te trouxe paz e calma
Vai rápido e leva o mundo
Não há esforço, nem nada
É de forma ilimitada
Abra os olhos, encontre-se
Onde o seu corpo toca outro
E assim levemente renasce
Abra o peito, faça um destino
No qual a vida é leve, solta
Aja como um jovem menino
Sinta a essência da vida
Criando em você sua alma
Sinta tudo leve como a margarida
Que te trouxe paz e calma
Assinar:
Postagens (Atom)