Quando o grito de um fantasma
Te assusta e deixa sem ar
Puro medo em forma de asma
de um ser que vai te amar?
E se essa alma tiver vida?
Será ela uma querida?
Se for má, como faz?
Tiro da manga um Às?
Mas acho que será doce
Um encontro adornado
Bem lindo, como se fosse
um filme sobre tornado
Emoções só rodopiando
até eu alcançar meu cajado
Então tudo vai se acalmando
E agora me sinto amado.
Obrigado, Água!
Aqui você encontra vazamentos cerebrais de uma criatura insana. São criações próprias inspiradas pela inconstância da insanidade que me acomete! Bom proveito!
domingo, 31 de dezembro de 2023
Boo, te assustei?
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Há Braços...
Há braços no mundo todo
Alguns te prendem num lodo
Outros o corpo te aquecem
Desses nunca se esquecem
Há braços gélidos, farpados
frios, rudes. Monstros congelados
Que quando encostam em ti
Apenas gritam: "Eu menti"
No entanto, nesse espaço
Há também um lindo abraço
Há braço que te esquenta
E disso não se lamenta
Há braço quentinho
Que te leva num sonho
De volta pro seu ninho
Abraço que te envolve
No puro amorzinho
Obrigado, Aquamarina!
Alguns te prendem num lodo
Outros o corpo te aquecem
Desses nunca se esquecem
Há braços gélidos, farpados
frios, rudes. Monstros congelados
Que quando encostam em ti
Apenas gritam: "Eu menti"
No entanto, nesse espaço
Há também um lindo abraço
Há braço que te esquenta
E disso não se lamenta
Há braço quentinho
Que te leva num sonho
De volta pro seu ninho
Abraço que te envolve
No puro amorzinho
Obrigado, Aquamarina!
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Aquamarina
De perfil se vê um olho azul
Precioso, uma jóia especial
Ondas descem no pescoço nu
Rubias e volumosas
Como penas vermelhas
Na face de um Pica-Pau
De canto se escuta a voz
Longe de ser de um atroz
Suave é o som da sereia
Encantando e enterrando
Meros mortais na areia
A cor do sangue se mostra.
Na face, rubor e uma aposta:
"Duvido, duvido...."
Então cai no desconhecido
No chão é onde se rola
Mas também se enrola
Rola tudo com respeito
De um amigo imperfeito
terça-feira, 18 de julho de 2023
O Terceiro Nome Era Dor
Ontem conheci uma moça
Cujo terceiro nome era Dor
Ela conheceu a vida
Depois que perdeu um amor
Senhora Dor era fluída
Desprendida, cheia de vida
Tomava os sentimentos
Como palavras que vinham
nos certos momentos
Dor passou por dor
Dor passou por caos
Passou por tudo que transforma
Dor, hoje, é liberdade
É o que dá a forma
A dor não é o fim do amor
Antes ela era sofrida
cutucava, marcava, gritava
Era sempre comprida
Ao ponto que não se sustentava
Então,
na mais funda escuridão,
despencava
Ela conheceu a vida
Depois que perdeu um amor
Senhora Dor era fluída
Desprendida, cheia de vida
Tomava os sentimentos
Como palavras que vinham
nos certos momentos
Dor passou por dor
Dor passou por caos
Passou por tudo que transforma
Dor, hoje, é liberdade
É o que dá a forma
A dor não é o fim do amor
Antes ela era sofrida
cutucava, marcava, gritava
Era sempre comprida
Ao ponto que não se sustentava
Então,
na mais funda escuridão,
despencava
Agora a Dor é o que é...
Dá a luz somente o suficiente
Como aquela de um cabaré
Pisca para alertar a mente
Da revolta da sua maré
Dá a luz somente o suficiente
Como aquela de um cabaré
Pisca para alertar a mente
Da revolta da sua maré
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