sábado, 19 de março de 2011

A falta de tudo

Dos meus dedos não nascem versos
Estão travados e encobertos
Por uma rede de pescaria
Que grande porcaria!
Não sai nada, só solidão
Vivo no barco da estupidez
Tentando escrever com sensatez
Coisas que vêm do coração
As vezes eu salto confiante
Tentando manter constante
O que a insanidade me trouxe
Só me resta esperar por você
Nessa noite embriagada
Sem sentido e conturbada
Enquanto isso, eu percebo

Que minha mente me corrói
Tão profundamente me destrói
Tu és nada e também tudo
Fico aqui quieto, mudo
Aparentemente me vejo triste
Quando o contato contigo inexiste
Chega cortando o sentimento da falta
Pois essa lâmina foi bem afiada
Enquanto a Lua lá fora brilhava alta
E sem ti ando triste nessa estrada
A insegurança faz parte dessa dança
Motivada pela arte da mudança
Eu terei que suportar
Até a noite terminar
Espero um novo dia de alegria
Que com você
Irei compartilhar

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