terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aprofundando a alma ao limite


Quando no céu não vejo anjos
Nem cores, nem sol, nem nada
Sinto a falta do abobado eu
Correndo em círculos,
Praticamente um Romeu
Cantando cores e versos
Flores e alegrias aleatórias
Forçando as melhores memórias
Para salvar o próprio dia
Da insanidade que me acomete
Me tortura e me mata
Ora, onde estão os anjos?
Cantando alegrias para insanos?
Melodias felizes e saltitantes
Que me fazem falta
Nos piores dos piores instantes
Ora, venham cá, nobres anjos!
Cantem alegrias aleatórias para mim!
Cantem melodias de felicidade!
Para acalmar minha ansiedade
Minha vontade de matar
Aquilo que aqui dentro reside
Um monstro interior
Que me faz incapaz
De brilhar teus olhinhos.
Ora, anjos, venham cá
Ora, anjos...
Ora, ora, ora...

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