segunda-feira, 29 de junho de 2015

O Conto da Vampira

Criatura sanguinária e vil
Toma minha essência
Na última gota vou à falência
E sou arrastado pro seu covil

Lá você me ressuscita
Seu sangue na minha boca
Uma doce e envenenada gota
E meu peito de novo palpita

Sou apaixonado e cego escravo
Sigo suas ordens, sou seu pupilo
Uma estaca em quem se opõe eu cravo
Mas não tema, depois fico tranqüilo

Peço mais doses daquele veneno
Que me torna gigante e pequeno
É viciante, é necessidade, é minha vida
Sou seu servo, minha vermelha margarida

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