quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ocupação

Uma mente ocupada
Com a vida preocupada
Não tem tempo pra nada
Preso numa cilada



A imaginação trava
E a única criação
É o vazio no coração
Pela mulher que amava



As horas, os dias
Escorrem pelas mãos
Que repousam vazias
Sobre sua ocupação



A ampulheta determina
O tempo que lhe resta
O que lhe resta
São restos, pó de areia...

3 comentários:

  1. Bom... porém, triste! Um lamento poético!!!

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  2. A vida realmente é muito corrida e não deixa nos darmos ao luxo de aproveitarmos melhor aqueles momentos que gostaríamos de prolongar e eternizar...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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