quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Uma luz no horizonte

Lá na distância, meio longe
Vejo um aspirante à monge
Vejo a luz que tarda a aparecer
Mas que permite tudo renascer

Uma luz no horizonte 
Te bate suave na fronte
Finalmente um calor
Quentinho senso de amor

Da luz me aproximo 
Cauteloso e com medo
Com movimento fino
Eu a toco muito cedo

A luz se amedronta
Foge meio tonta
Eu recuo e e peço:
Perdão, eu mereço

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