terça-feira, 22 de outubro de 2024

Serenidade

O vento venta forte
Traz presságio de morte
Mas traz também a calamaria
Há quem clame: "Ave Maria!"

Não vê o cego o que há 
Sempre ali, além da tempestade
Uma magia oculta em um tear
Tecendo as linhas da serenidade

O tolo não vê 
Fica morrendo aos poucos
Olhando para TV

O sábio chora
Pois sabe das bobagens
Que fez outrora

No fim quem busca calamidade
Se depara com serenidade 
Pois é isso que é cultivado 
Dentro de mim
para amar e ser amado

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