terça-feira, 13 de maio de 2025

Alma Roubada

Me devolva, criatura vil
Retorne ela para mim!
A minha alma roubada!
Doentia criatura alada
Saia desse covil!

Me tortura como queres
se disfarçando de mulheres
Saia do seu covil
Volte para aquilo que te pariu
O inferno!

Deixe minha alma em paz
não torture mais esse rapaz
Mas, de tão enganado, eu fico pensando
Ainda em dúvidas se estou te amando

Penso que se anjos caem
Será que demônios sobem?
Imagino absurdos acontecerem
Para alimentar a minha falta
de ter suas garras a me esviscerarem

Agora devolva! Estou me tornando forte
Não serás mais páreo pra alguém do meu porte
Te destruirei sem te tocar
Apagando dentro de mim
O que achei que era te amar.

Me tornei guerreiro, invulnerável
Destruidor de demônios venerável
Arrancar-te-ei o que me tirou
Te deixarei pálido e eterno
Sem meu coração que te amou
e que enlouqueça nesse seu inferno.

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