Estou entregue
Como um cego ao seu cão guia,
como um pirata à sua sereia,
como um homem à sua mulher
E de formas intensas nos enrolamos
Esfregamos como o mar faz na areia da praia
Arrastamos como um caracol na sua folhinha
Até encontrar boca com boca
E em um nó de abraço, perder a linha
Olhos que despem sem toque
No teu corpo um choque
Escorre até os pés que não tocam mais o chão
Estão a flutuar num prazer sem ilusão
Tece teias de vontade com tuas unhas
em meu corpo que te aguarda, todo teu
funde seu corpo no meu
e na falta de cordas e fitas
nos amarramos com os próprios pijamas
Sensacional!!!!! Como eu já disse! Adorei o misto de romantismo, meiguice e perdição...Muito gracioso!
ResponderExcluirParabéns querido poeta!!! ^^
Eu quis te dizer alguma coisa.
ResponderExcluirNão deu, vagou... perdeu-se em mim.
Fez-se um nó que não desato.
Onde estou que não reajo,
que não busco em tua luz
o meu antídoto