Enquanto molho meu travesseiro
E o deixo encharcado de sofrimentos
Explica se existe mesmo alguém
Lá em cima pra nos cuidar
Diz se é verdade o que vejo
Nesse mundo no qual fraquejo
Em viver
...
Por que existem dores e tristeza?
Por que existem sentimentos?
Por que nos deixam cair no poço
E lá nos afogamos em desespero
Tentamos escalá-lo em busca de luz
De um brilho nessa vida sem sentido
Pra podermos sorrir
...
Quero uma resposta,
Saber o porque é assim
Um doloroso e triste fim
Aqui você encontra vazamentos cerebrais de uma criatura insana. São criações próprias inspiradas pela inconstância da insanidade que me acomete! Bom proveito!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Explica!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O Tempo Presente
Faz tanto tempo que não escrevo
Tempo que arrasta a idade
De quem está vivo e envelhece
Mas que o faça com qualidade
Um dia chuvoso e um raio de Sol
Brilhou lá fora pra marcar o tempo
Marcar o dia na nossa memória
e fazê-lo ao seu contento
E o vento que bate na janela
Implorando pra entrar
Querendo roubar teu calor
Não vou deixá-lo entrar
Ele que fique no tempo...
Lá no frio
A parede rachada, judiada por ele
Pelo tempo imponente
Grandioso e sempre presente
Que me dá a alegria de usá-lo
Para me fazer de teu presente
E espero que nunca ausente
Nota: o tempo nos faz criar raízes uns nos outros... Mas você tem que escolher se quer ser uma árvore e dar frutos, se quer ser um parasita e sugar energias. Não importa o que você queira, apenas seja algo importante pra si mesmo, mas, de preferência, bom para aos que te rodeiam também.
E parabéns para a minha linda Fofurinha que está de aniversário hojeeee!!!!
Tempo que arrasta a idade
De quem está vivo e envelhece
Mas que o faça com qualidade
Um dia chuvoso e um raio de Sol
Brilhou lá fora pra marcar o tempo
Marcar o dia na nossa memória
e fazê-lo ao seu contento
E o vento que bate na janela
Implorando pra entrar
Querendo roubar teu calor
Não vou deixá-lo entrar
Ele que fique no tempo...
Lá no frio
A parede rachada, judiada por ele
Pelo tempo imponente
Grandioso e sempre presente
Que me dá a alegria de usá-lo
Para me fazer de teu presente
E espero que nunca ausente
Nota: o tempo nos faz criar raízes uns nos outros... Mas você tem que escolher se quer ser uma árvore e dar frutos, se quer ser um parasita e sugar energias. Não importa o que você queira, apenas seja algo importante pra si mesmo, mas, de preferência, bom para aos que te rodeiam também.
E parabéns para a minha linda Fofurinha que está de aniversário hojeeee!!!!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Fim do Final
Dá ao túmulo uma flor
Pede ao chão um lindo botão
De pétalas vindas da morte
do amor que se foi pelo coração
O lírio que está a enfeitar
a rocha definida como sua lápide
chora seus pedaços no solo
que contém seu cadáver triste
E chorando o lírio se acaba
E chorando a donzela se esvai
No gramado a Morte a afaga
Roubando a alma que dela sai
Vitoriosa vai cantando
Duas almas por uma só
Elas juntas nadando
No mundo que pra nós é pó
Pede ao chão um lindo botão
De pétalas vindas da morte
do amor que se foi pelo coração
O lírio que está a enfeitar
a rocha definida como sua lápide
chora seus pedaços no solo
que contém seu cadáver triste
E chorando o lírio se acaba
E chorando a donzela se esvai
No gramado a Morte a afaga
Roubando a alma que dela sai
Vitoriosa vai cantando
Duas almas por uma só
Elas juntas nadando
No mundo que pra nós é pó
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Entregue
Estou entregue
Como um cego ao seu cão guia,
como um pirata à sua sereia,
como um homem à sua mulher
E de formas intensas nos enrolamos
Esfregamos como o mar faz na areia da praia
Arrastamos como um caracol na sua folhinha
Até encontrar boca com boca
E em um nó de abraço, perder a linha
Olhos que despem sem toque
No teu corpo um choque
Escorre até os pés que não tocam mais o chão
Estão a flutuar num prazer sem ilusão
Tece teias de vontade com tuas unhas
em meu corpo que te aguarda, todo teu
funde seu corpo no meu
e na falta de cordas e fitas
nos amarramos com os próprios pijamas
Como um cego ao seu cão guia,
como um pirata à sua sereia,
como um homem à sua mulher
E de formas intensas nos enrolamos
Esfregamos como o mar faz na areia da praia
Arrastamos como um caracol na sua folhinha
Até encontrar boca com boca
E em um nó de abraço, perder a linha
Olhos que despem sem toque
No teu corpo um choque
Escorre até os pés que não tocam mais o chão
Estão a flutuar num prazer sem ilusão
Tece teias de vontade com tuas unhas
em meu corpo que te aguarda, todo teu
funde seu corpo no meu
e na falta de cordas e fitas
nos amarramos com os próprios pijamas
Gatos Manhosos
Mia pra mim, gatinha
No meu quintal
Mia bem alto, lindinha
Pra espantar o mal
Nessa brincadeira
Arranhar madeira
Pular no novelo de lã
Rolar na grama de manhã
No aquário do parquinho
Vejo um lindo peixinho
Vou, com minha patinha fofa
Pescá-lo e te alimentar na boca
Gatinho e gatinha manhosa
Se acabam de sorrir em prosa
E, no fim do dia, um banho de gato
Depois se aninham bem quentinhos
Numa apertada caixa de sapato
No meu quintal
Mia bem alto, lindinha
Pra espantar o mal
Nessa brincadeira
Arranhar madeira
Pular no novelo de lã
Rolar na grama de manhã
No aquário do parquinho
Vejo um lindo peixinho
Vou, com minha patinha fofa
Pescá-lo e te alimentar na boca
Gatinho e gatinha manhosa
Se acabam de sorrir em prosa
E, no fim do dia, um banho de gato
Depois se aninham bem quentinhos
Numa apertada caixa de sapato
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Sem Sorrisos
Hoje acordei sem sorrisos
Escaparam de mim, lisos
Nem sequer uma contração feliz no rosto
Tudo em mim demonstra desgosto
Abraço-me ao ódio e desespero
Assassino todos em minha mente
E do seu sangue faço meu tempero
Pra me consumir nesse inferno ardente
Desequilíbrio com causa ou sem?!
Talvez seja culpa de mais alguém
Talvez seja minha culpa
E de mais ninguém...
Escaparam de mim, lisos
Nem sequer uma contração feliz no rosto
Tudo em mim demonstra desgosto
Abraço-me ao ódio e desespero
Assassino todos em minha mente
E do seu sangue faço meu tempero
Pra me consumir nesse inferno ardente
Desequilíbrio com causa ou sem?!
Talvez seja culpa de mais alguém
Talvez seja minha culpa
E de mais ninguém...
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